quarta-feira, 2 de maio de 2018

KPMG & Ética e Relacionamento com Stakeholders

Segundo o Relatório de Sustentabilidade disponibilizado pela KPMG, em seu site a reputação da empresa é de uma das maiores e melhores organizações do mundo no seu segmento é subsidiada pelo alinhamento rígido das equipes aos princípios da ética, da integridade e da qualidade. Após a publicação da Lei Brasileira Anticorrupção (12.846/13) e o aumento das exigências dos agentes públicos reguladores, houve uma discussão  ainda mais profunda na empresa a respeito da construção de relações e de serviços com base na conduta ética.
“Uma coisa que não mudou na era digital é a estrutura ética. Confiança diz respeito a se comportar de maneira ética mesmo diante de mudanças enormes”  - Jane McCormick, Global Head de Tax.
Com todos esses fatores, houve a necessidade da implementação do Programa de Ética e Compliance na KPGM, e se tornou assum uma prática muito importante para a saúde da organização, assim sendo considerada pelos Stakeholders uma vantagem muito mais competitiva sustentável.
Quanto maior a percepção de ética e de transparência das Empresas em seus diversos relacionamentos com os Stakeholders e Shareholders, maior tende a ser a probabilidade de se desenvolver negócios sustentáveis com proteção à marca, à imagem e à reputação, além de proteção aos executivos – Emerson Melo, sócio-diretor da KPMG (2018 página 3).
Para o sócio da KPMG Emerson Melo, a cultura da prática do Compliance tem que fazer parte dos objetivos estratégicos das organizações, deixando de ser assim apenas um programa para atender as necessidades das legislações e regulamentações. “O compliance tem de ser essencial nas tomadas de decisão, fazendo parte da estratégia, da governança e da cultura empresarial. Estabelecer essa cultura de compliance em todos os níveis, independentemente do grau de exposição ao risco, é um dos principais desafios das empresas”, diz.
Figura 1 - As cinco principais responsabilidades da função de compliance 

Linha Ética
A Linha Ética é um programa criado pelo departamento de Strategic & Compliance Risk da KPMG Brasil, e é por especialistas, através de um canal de denúncias, e que pode ser utilizado por usufruido por seus colaboradores, prestadores de serviços, sociedade e clientes (stakeholders). É um serviço que oferece total anonimato e sigilo nas denúncias relatadas.
Essa se tornou uma ferramenta de grande importância dentro da KPMG, pois representa uma boa prática no combate a qualquer forma de corrupção, suspeitas de fraudes e má conduta da empresa, e também assegura os executivos das empresas diante de qualquer fraude cometida em seu quadro funcional de empregados.
A KPMG realizou uma pesquisa interna denominada “Perfil global do fraudador”, e identificou que 44% das fraudes são constatadas em função de uma denúncia, uma queixa, feita através do canal de denúncias. 

Perfil do fraudador
Baseados na pesquisa mundial realizada com os profissionais da KPMG foram investigados 750 casos de fraudes entre março de 2013 e agosto de 2015, e levantados dados sobre o perfil do fraudador. As Principais características foram reveladas na pesquisa de 2015 e algumas serão apresentadas nos gráficos à seguir:

*9% restantes sem informação de idade                          
Figura 2 - Idade do fraudador


 *4% restantes sem informação de gênero
Figura 3 - Gênero do fraudador



Figura 4 - Nível de hierarquia do fraudador


Figura 5 - A importância da implantação de uma Linha Ética

A KPMG proibe o envolvimento de seus profissionais em qualquer tipo de suborno. Essa abordagem se estende ao relacionamento com todos os seus stakeholders, incluindo clientes, fornecedores e funcionários públicos.

Relacionamento com stakeholders
A KPMG está sempre se colocando à disposição de seus profissionais, clientes, fornecedores e stakeholders, baseando seu relacionamento em profissionalismo, ética e integridade, para que seja gerado valores para todos.
A empresa está sempre atenta, e busca novas formas de interação com cada um de seus stakeholders, entendendo suas demandas, expectações, competências e limitações buscando sempre harmonia em seus interesses comuns.
Através da elaboração de uma mapa, a organização consegue contemplar 12 categorias de stakeholders, sendo sete deles considerados Públicos Prioritários para a empresa: Sócios, Público interno, Clientes e Mercado, Governo e Órgãos reguladores, Sociedade Civil, Especialistas do setor e Imprensa. Após a identificação desses grupos, a empresa pode desenvolver uma gestão mais eficaz.
O monitoramento da satisfação dos clientes é uma parte fundamental para o trabalho de construção da reputação e serviços  da empresa. 
Por meio de pesquisas de satisfações realizadas anualmente, a KPMG consegue avaliar a satisfação de seus profissionais em relação ao suporte oferecido por suas áreas, aprimorando seus planos, identificar as questões mais relevantes, e também trabalhar seus pontos fortes e as oportunidades de melhoria de trabalho aos seus funcionários. 



Fonte: Relatório de Sustentabilidade 2017/2018
Disponível em: <https://home.kpmg.com/br/pt/home/insights/2018/04/relatorio-de-sustentabilidade-2017-2018.html>. Acesso em 28 de Abril de 2018

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